ESTUDO DA DEGRADAÇÃO TERMOMECÂNICA E OXIDATIVA DA BLENDA POLIMÉRICA PEAD/PS
AUTOR(ES)
EDUARDO DO NASCIMENTO
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
11/02/2011
RESUMO
A degradação de blendas poliméricas tem sido alvo de poucos trabalhos científicos. Estudos mais aprofundados são de grande importância para o entendimento dos mecanismos de degradação em misturas de polímeros. A degradação da blenda PEAD/PS foi estudada em função da sua composição, temperatura de processamento e número de processamentos. O material foi extrudado numa extrusora dupla rosca corrotacional interpenetrantes nas temperaturas de 200, 240 e 280 C, reprocessada cinco vezes nas composições de 25/75, 50/50 e 75/25 % (g/g) PEAD/PS, além dos materiais puros. Uma estimativa da curva de distribuição de massa molar foi feita através de dados de reometria de placas paralelas e os grupos característicos da degradação foram analisados por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier. Os resultados revelam duas regiões de comportamentos distintos em relação à degradação da blenda. Uma com domínio do mecanismo de degradação do PS, no qual ocorre cisão aleatória das cadeias sem a variação da polidispersão, estendendo-se do PS puro até a blenda 50 % PEAD/ 50% PS. Nesta região o comportamento fica mais próximo à aditividade dos efeitos entre os materiais puros, tendendo para o domínio do mecanismo do PS e maior equilíbrio entre os mecanismos na medida em que é aumentada a concentração de PEAD. Infere-se que este comportamento siga até cerca de 40 % de PS, aproximadamente onde ocorre a cocontinuidade entre as fases. Outra região é vista a partir da blenda 75 % PEAD. 25 % PS até o PEAD puro, onde o mecanismo dominante é o do PEAD, apresentando preponderante ramificação de cadeia e aumento da polidispersão em menores temperaturas, neste caso 200 C, e elevado aumento da cisão de cadeia em temperaturas maiores, 280 C. Nesta região encontra-se um efeito sinérgico no sentido do mecanismo do PEAD, ou seja, a adição de 25 % de PS mostra conduz a um comportamento muito próximo ao de PEAD puro, distinguindo-se d efeito da aditividade. Há uma maior resistência à oxidação, efeito sinérgico, principalmente na composição 75 % PEAD. 25 % PS atribuído à morfologia dispersa da blenda nessa composição.
ASSUNTO(S)
blendas pead ps ftir dsc, morfologia, reologia, degradação termomecânica oxidação extrusão dupla-rosca blends hdpe ps ftir dsc morphology rheology themomechanical degradation oxidation twin-screw extrusion engenharia de materiais e metalurgica
ACESSO AO ARTIGO
http://www.bicen-tede.uepg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=677Documentos Relacionados
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