Estudo comparativo entre oclusão e não-oclusão no tratamento de abrasão corneana após retirada de corpo estranho da córnea
AUTOR(ES)
Agostini, Rafael Mourão, Rocha, Guilherme Mourão Soares da, Miranda, Jane Claudia, Aguiar, Daniela Vieira de, Netto, João Agostini
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-02
RESUMO
OBJETIVO: Comparar a eficácia entre duas modalidades de tratamento das abrasões corneanas após a retirada de corpo estranho da córnea: curativo oclusivo e sem curativo. MÉTODOS: Cinqüenta e quatro pacientes com abrasão corneana após retirada de corpo estranho foram randomizados, de forma alternada, em dois grupos: um grupo com curativo oclusivo e o outro sem curativo. Os pacientes foram avaliados diariamente até a cura, em relação aos seguintes parâmetros: área da abrasão corneana, intensidade de dor, presença de fotofobia, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e visão turva. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos quanto a: área da abrasão corneana, tempo para se obter a cura, dor, fotofobia, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e visão turva. Não ocorreu nenhuma complicação ocular ou sistêmica durante o tratamento em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Abrasão corneana após retirada de corpo estranho, menor que 9 mm² , pode ser tratada apenas com antibiótico tópico de largo espectro e colírio cicloplégico, sem a necessidade do curativo oclusivo, tornando o tratamento mais simples e menos dispendioso.
ASSUNTO(S)
traumatismos oculares córnea corpos estranhos no olho cicatrização de feridas
Documentos Relacionados
- Retirada percutânea de corpo estranho intracardíaco com técnica original
- Retirada de corpo estranho na artéria pulmonar de neonato por técnica intravascular
- Corpo estranho “transorbitário” após acidente com quadriciclo
- Corpo estranho
- ESTUDO COMPARATIVO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA ENTRE AS TÉCNICAS CIRÚRGICAS LICHTENSTEIN E LAPAROSCÓPICA NO TRATAMENTO DA HÉRNIA INGUINAL UNILATERAL NÃO RECIDIVADA