ESTUDO COMPARATIVO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA ENTRE AS TÉCNICAS CIRÚRGICAS LICHTENSTEIN E LAPAROSCÓPICA NO TRATAMENTO DA HÉRNIA INGUINAL UNILATERAL NÃO RECIDIVADA

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

RESUMO Racional: Existem diversas opções de tratamentos cirúrgicos para hernia inguinal; entretanto, não existe consenso na literatura sobre qual técnica cirúrgica promove menor dor pós-operatória. Objetivo: Comparar a intensidade de dor pós-operatória entre as técnicas cirúrgicas de Lichtenstein e a laparoscópica pré-peritoneal transabdominal no tratamento da hérnia inguinal unilateral não-recidivada. Métodos: Foram incluídos 60 pacientes, dos quais 30 foram operados pela técnica de Lichtenstein e 30 pela laparoscópica pré-peritoneal transabdominal. A intensidade da dor foi avaliada por meio da escala visual analógica nos dias 2, 10 e 30 de pós-operatório. A taxa de recidiva, a presença de dor crônica e parestesia local foram avaliadas com 12 meses de pós-operatório. Resultados: A análise dos dados demonstrou que existem diferenças significantes nos níveis de dor entre as técnicas cirúrgicas. Não houve diferença entre o nível de dor com dois dias. Entretanto, com 10 e 30 dias, o nível de dor foi significativamente menor para os operados pela técnica laparoscópica pré-peritoneal transabdominal, comparado à de Lichtenstein. Além disso, apesar de não haver casos de reincidência para ambas as técnicas, 32% dos pacientes operados por Lichtenstein relataram dor crônica e parestesia local 12 meses depois da operação, comparado a 3,6% da técnica laparoscópica pré-peritoneal transabdominal. Conclusão: Há diferenças entre as técnicas cirúrgicas, com o procedimento laparoscópico pré-peritoneal transabdominal promovendo níveis de dor pós-operatória (10 e 30 dias) e dor crônica (12 meses) significativamente menores, quando comparado ao procedimento Lichtenstein.

ASSUNTO(S)

dor pós-operatória escala visual analógica hérnia inguinal laparoscopia

Documentos Relacionados