Estudo anatômico dos tratos e aptérios torácicos e abdominais em Suindara (Tyto alba, Scopoli 1769). / Anatomical study of thoracic and abdominal tracts and apteria in barn owl (Tyto alba, Scopoli 1769).

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/02/2012

RESUMO

Com o objetivo de estudar descritiva e topograficamente os tratos e aptérios, torácicos e abdominais, em Suindara (Tyto alba, Scopoli 1769), foram utilizadas 15 aves adultas (06 machos e 09 fêmeas), pesando em média 430 g, doadas por óbito pela Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais IBAMA em Pernambuco. As aves foram fixadas mediante a aplicação subcutânea, intramuscular e intracavitária de solução aquosa de formaldeído a 10% e imersas na mesma solução por 48 horas. Em seguida, com auxílio de instrumentos cirúrgicos, as penas constantes nas regiões ventral, laterais e dorsal do tronco foram seccionadas próximo ao folículo, deixando de 0,2 a 0,3 cm do raque para melhor visualização e registro dos tratos e aptérios. Utilizou-se como padrão morfológico comparativo, a espécie Gallus gallus domesticus. O estudo mostrou que os tratos e aptérios possuem limites adversos, podendo ser menores ou maiores que as regiões os quais estão localizados. Além dos descritos para o padrão comparativo, foram identificados um trato e quatro aptérios (trato umeral ventral, aptério umeral cranial, aptério interescapular, aptério abdominal ventral e aptério abdominal lateral) os quais foram denominados e descritos de acordo com as relações anatômicas. Os tratos peitoral e esternal são unidos cranialmente e caudalmente, conferindo ao aptério peitoral uma conformação semilunar. O aptério lateral do corpo é dividido pelo trato lateral do corpo em duas partes, cranial e caudal. O aptério esternal, cranialmente não se comunica com outros aptérios e, caudalmente, continua-se como aptério abdominal ventral. Os tratos abdominais lateral e medial são delicados e apresentaram diferenças morfológicas na quantidade de fileiras de penas em relação ao sexo, sendo o lateral mais desenvolvido nos machos e o medial mais desenvolvido nas fêmeas. Mesmo pertencendo a ordem diferente, a Tyto alba apresenta tratos e aptérios com semelhanças morfológicas (forma, dimensão e relações de sintopia) aos da Gallus gallus domesticus, como também aspectos anatômicos particulares que caracterizam seu padrão morfológico além de auxiliar na identificação sexual da espécie.

ASSUNTO(S)

pterilose pterilografia penas stringiformes tytonidae anatomia medicina veterinaria pterylosys pterylography feather anatomy

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