Estresse ocupacional e suas repercussões na qualidade de vida de médicos e enfermeiros intensivistas pediátricos e neonatais

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Terapia Intensiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-08

RESUMO

OBJETIVO: Investigar as relações entre trabalho e qualidade de vida de médicos e enfermeiros em unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal. MÉTODOS: Estudo transversal com 37 médicos e 20 enfermeiros. O Job Content Questionnarie (JCQ), Effort-Reward Imbalance (ERI) e World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-100) foram utilizados. A correlação foi estimada através do coeficiente de correlação de Spearman. RESULTADOS: O esforço é inversamente correlacionado com os domínios: físico, psicológico, nível de independência, meio ambiente (p<0,01) e relação social (p<0,05). A recompensa é inversamente correlacionada com os domínios psicológico (p<0,05) e nível de independência (p<0,01). Controle sobre o trabalho é diretamente correlacionado com o domínio físico (p<0,05). A demanda psicológica é inversamente correlacionada com os domínios físico (p<0,05), psicológico (p<0,01) e nível de independência (p<0,05). A demanda física é inversamente correlacionada com os domínios físico, nível de independência, meio ambiente (p<0,01) e psicológico (p<0,05) . Insegurança no trabalho é inversamente correlacionada com os domínios psicológico, nível de independência (p<0,05) e meio ambiente (p<0,01). Suporte do supervisor é diretamente correlacionado com nível de independência (p<0,05). CONCLUSÃO: Médicos e enfermeiros apresentaram altos esforços, demandas psicológicas, físicas e insegurança no trabalho que repercutem na qualidade de vida.

ASSUNTO(S)

unidades de terapia intensiva pediátrica esgotamento profissional qualidade de vida satisfação no trabalho questionários

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