ESTIMATIVA DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL A PARTIR DE MEDIDAS AUTORREFERIDAS: QUAL A VALIDADE?

AUTOR(ES)
FONTE

J. Phys. Educ.

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/05/2018

RESUMO

RESUMO O objetivo do estudo foi avaliar a utilização de medidas autorreferidas para calcular o índice de massa corporal (IMC) e estado nutricional. Foi realizado um estudo quantitativo transversal com amostra constituída de 1000 estudantes avaliados quanto ao peso corporal e estatura de modo mensurado pelos avaliadores e uma segunda medida informada pelos participantes. Foi identificada uma propensão a subestimação do peso corporal em 0,3 kg e superestimação da estatura em 1,0 cm, o que resultou em um IMC informado (IMC-i) menor que o IMC mensurado (IMC-M) (p < 0,001; r = 0,34). A confiabilidade do IMC-i, quanto à concordância com o IMC-M foi considerada muito alta. A avaliação do estado nutricional segundo o IMC-i resultou em um incremento do percentual de eutróficos (+ 2,3%) e diminuição de obesos (-3,2%), sendo maiores em homens (- 6,1%). Houve mudança na classificação do estado nutricional de 14,5% dos participantes quando avaliados a partir do IMC-i. Conclui-se que há boa concordância entre o IMC-i e IMC-M, porém, os resultados sugerem cautela em seu uso de forma isolada ou como uma variável contínua, parecendo ser mais adequada a utilização da informação categorizada, enquanto classificação de estado nutricional.

ASSUNTO(S)

antropometria estudos de validação estado nutricional.

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