Estimativa da degradação de fachadas com revestimento cerâmico: estudo de caso de edifícios de Brasília

AUTOR(ES)
FONTE

Cerâmica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

No contexto da temática da avaliação de desempenho, vida útil, degradação e diagnóstico de patologias, tem-se observado que os edifícios construídos em Brasília vêm apresentando elevados casos de manifestações patológicas nas fachadas. Esses fenômenos vêm sendo observados em edifícios nas mais diferentes idades, induzindo a questionamentos importantes na parte técnica, relacionados à compatibilidade dos materiais constituintes do sistema de revestimento, técnicas construtivas, degradação dos materiais e projeto. Neste sentido, o objetivo deste estudo consiste em apresentar uma metodologia de inspeção, identificação e quantificação das manifestações patológicas que ocorrem com maior frequência nas fachadas dos edifícios. A metodologia proposta consiste em uma sistematização do processo de inspeção, com identificação, mapeamento e quantificação das manifestações patológicas em uma amostra de 90 fachadas. Essa metodologia permite estabelecer índices de intensidade de ocorrência de danos em função da orientação solar e da idade, bem como permite determinar a intensidade de manifestação patológica em diferentes regiões das fachadas (paredes contínuas, aberturas, sacadas, cantos e extremidades, juntas, transição entre pavimentos e topo). A amostragem é tomada no contexto dos edifícios de Brasília com idade na faixa de 5 a 48 anos. Os resultados mostram elevado fator de dano de descolamento cerâmico e evidenciam que os valores mais elevados dos fatores de danos foram observados nas fachadas Norte e Oeste e ainda nas fachadas com idade acima de 10 anos. Os resultados mostram também que os danos ocorrem com maior frequência na região das paredes contínuas. Este estudo visa contribuir com a necessidade de sistematização da identificação, classificação e quantificação dos danos em fachadas com revestimento cerâmico.

ASSUNTO(S)

revestimento cerâmico manifestações patológicas fator de danos vida útil

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