ESTASE, CINESIA E ACELERAÇÃO: SENTIDOS E ACEPÇÕES DO TEMPO EM SOBRADOS E RAÍZES (1936)
AUTOR(ES)
Tavolaro, Sergio B. F.
FONTE
Sociol. Antropol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-04
RESUMO
Resumo O artigo investiga as acepções da categoria tempo que participam dos horizontes de cognição das edições princeps (1936) de Raízes do Brasil e Sobrados e Mucambos. Ao retratar a experiência brasileira como portadora de uma configuração temporal distinta daquela identificada em sociedades tomadas por prototípicas da modernidade, essas obras tendem a caracterizar a modernização no país em dissonância com as referências institucionais, culturais, éticomorais, epistemológicas e estéticas comumente vinculadas àqueles contextos. Isso posto, conforme quer-se aqui examinar, empenhados em explanar uma configuração societária que se lhes afigurava antiparadigmática em vários de seus traços, esses mesmos ensaios logram lançar pistas valiosas para uma apreciação crítica de certo viés “substancialista” e “internalista” que, não raro, orienta a imaginação sociológica acerca da modernidade e de sua temporalidade.
Documentos Relacionados
- Entre substâncias e relações: formação e modernização do Brasil em Raízes e Sobrados (1936)
- O CONSERVADORISMO CULTURALISTA DE GILBERTO FREYRE: SOCIEDADE, DECADÊNCIA E MUDANÇA SOCIAL EM SOBRADOS E MUCAMBOS (1936)
- Formação de professores em classes de aceleração: um estudo de caso
- Revolução e Nihilismo em Raízes do Brasil, 1936
- Uma classe de aceleração: seus alunos e sua realidade, uma abordagem qualitativa