Espectros florístico, de freqüência e vegetacional de um sítio de cerrado

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Biology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-05

RESUMO

Usamos o sistema de Raunkiaer para classificar, em formas de vida, as plantas vasculares presentes em 12 parcelas aleatórias de 25 m² de cerrado. A área de estudo é coberta por cerrado sensu stricto e se localiza no fragmento do Valério, aproximadamente a 22º13'S e 47º51'W, a 760 m de altitude, na Estação Ecológica e Experimental de Itirapina, Estado de São Paulo. O espectro florístico considera a forma de vida de cada espécie; no espectro de freqüência, cada espécie é ponderada por sua freqüência e o espectro vegetacional não considera as espécies, mas sim os indivíduos em cada classe. No espectro florístico, as forma de vida mais bem representadas foram as dos fanerófitos e dos hemicriptófitos, como em outros cerrados. Esse espectro diferiu significativamente do espectro normal de Raunkiaer devido, principalmente, à sub-representação dos terófitos e à super-representação dos fanerófitos. Os espectros florísticos e de freqüência foram similares, mas ambos diferiram do espectro vegetacional. Recomendamos o espectro florístico para os trabalhos em escalas maiores e para descrição do fitoclima e o espectro vegetacional para os trabalhos em escalas menores e para descrição quantitativa da fisionomia. O espectro de freqüência não é recomendado em nenhuma situação.

ASSUNTO(S)

espectro biológico formas de vida cerrado raunkiaer savana itirapina

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