Escolas Técnicas do SUS (ETSUS) no Brasil: regulação da integração ensino serviço e sustentabilidade administrativa
AUTOR(ES)
Borges, Fabiano Tonaco, Garbin, Cléa Adas Saliba, Siqueira, Carlos Eduardo, Garbin, Artênio José Ísper, Rocha, Najara Barbosa da, Lolli, Luíz Fernando, Moimaz, Suzely Adas Saliba
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-04
RESUMO
O objetivo deste artigo foi discutir a sustentabilidade administrativa das Escolas Técnicas do SUS (ETSUS) a partir do princípio da integração ensino serviço, que traz uma nova dimensão do trabalho na saúde ainda não regulada pela administração pública brasileira. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, por meio de um estudo de caso. A pesquisa foi realizada por meio de questionário semiestruturado junto aos gestores das ETSUS, abordando aspectos institucionais, administrativos e de gestão do trabalho. O universo amostral foi de 6 ETSUS pertencentes à Rede de Escolas Técnicas do SUS (RET-SUS). As ETSUS apresentaram gestão e planejamento centralizados e execução descentralizada de sua atividade fim, em sua maioria sem autonomia administrativa e altamente dependente de financiamento do governo federal. Segundo os gestores das escolas, a falta de regulação da atividade docente por servidor público fragiliza a gestão das ETSUS. Estas instituições apresentam problemas de gestão relacionados à integração ensino serviço, que precisa ser regulamentada para conferir sustentabilidade às escolas e evitar contradições com a legislação brasileira.
ASSUNTO(S)
educação profissionalizante recursos humanos escolas para profissionais de saúde políticas planejamento e administração em saúde administração pública
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