Escalas de grau da paralisia facial: análise de concordância
AUTOR(ES)
Fonseca, Kércia Melo de Oliveira, Mourão, Aline Mansueto, Motta, Andréa Rodrigues, Vicente, Laelia Cristina Caseiro
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: A utilização das escalas para mensurar o grau de comprometimento da paralisia facial tem se tornado rotina cada vez mais comum na clínica fonoaudiológica. Objetivos: Analisar a concordância inter- e intra-avaliadores das escalas do grau de paralisia facial e a opinião dos avaliadores quanto à sua utilização. MÉTODO: Estudo clínico observacional transversal das escalas de Chevalier e de House e Brackmann, realizado com cinco fonoaudiólogos com experiência clínica que analisaram a expressão facial de 30 indivíduos adultos com variação de comprometimento da mímica facial, por duas vezes, com intervalo de uma semana entre sessões. A análise de kappa foi empregada. RESULTADOS: Houve excelente concordância inter-avaliadores para as duas escalas (kappa > 0,80) e na escala de Chevalier foi observada concordância substancial intra-avaliadores na 1 a avaliação (kappa = 0,792) e excelente na 2 a avaliação (kappa = 0,928). A escala de House e Brackmann apresentou excelente concordância nos dois momentos da avaliação (kappa = 0,850 e 0,857). Quanto à opinião dos avaliadores, na escala de Chevalier um dos profissionais acha necessário treinamento prévio; na escala de House e Brackmann, quatro profissionais acham importante haver o treinamento. CONCLUSÃO: Ambas as escalas apresentam boa concordância inter- e intra-avaliadores e a maioria dos profissionais concorda quanto à facilidade e à relevância da aplicação destas escalas.
ASSUNTO(S)
paralisia facial avaliação escalas classificação fonoaudiologia
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