Epidemiologia dos distúrbios de comunicação na infância em clínica foniátrica
AUTOR(ES)
Baptista, Marta Gonçalves Gimenez, Novaes, Beatriz Cavalcanti Albuquerque Caiuby, Favero, Mariana Lopes
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
INTRODUÇÃO: Aquisição e desenvolvimento da linguagem demandam cuidados exigindo compreensão dos aspectos orgânicos e psíquicos no diagnóstico e tratamento. Assim, parceria entre foniatra e outros profissionais é, muitas vezes, determinante de um prognóstico favorável.OBJETIVO: Caracterizar clínica e epidemiologicamente os distúrbios de comunicação em crianças na prática clínica.MÉTODO: Coorte transversal histórica. Estudo epidemiológico retrospectivo de 297 prontuários de crianças atendidas em consulta foniátrica no período entre 1976 a 2005. Variáveis: origem do encaminhamento, gênero, média da idade, diagnóstico e conduta para tratamento.RESULTADOS: 66% foram do gênero masculino e 34% do feminino com média de idade de 6,4 anos. Maior número de encaminhamentos foi realizado por fonoaudiólogos (38%). A queixa predominante era de alterações na fala 35% e ressaltam-se os diagnósticos na área da fala, linguagem e fluência (49,5%). Do total destacaram-se os encaminhamentos para: 28,2% fonoterapia e 11,8% psicoterapia.CONCLUSÃO: A população atendida foi predominantemente masculina, o diagnóstico aponta maior incidência em quadros de comprometimento na fala, linguagem e fluência e o tratamento mais indicado foi fonoterapia.
ASSUNTO(S)
linguagem infantil desenvolvimento da linguagem distúrbios da fala epidemiologia
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