Envelhecimento e saúde: Escala de Autoeficácia para a Autodireção na Saúde

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

04/07/2016

RESUMO

RESUMO OBJETIVO Validar a Escala de Autoeficácia para a Autodireção no domínio da Saúde (EAAS). MÉTODOS Estudo quantitativo não experimental de validação da EAAS, por meio de análises fatoriais confirmatórias, avaliando amostra de 508 seniores e idosos provenientes das regiões Norte e Centro de Portugal com média etária de 71.67 (51 a 96 anos), a quem foram aplicadas a Escala de Autoeficácia para a Autodireção na Saúde, a Escala de Autoestima de Rosenberg, a Escala de Afeto Positivo e Afeto Negativo, a Escala de Satisfação Com a Vida e a escala de Atividades Instrumentais da Vida Diária. A EAAS foi desenvolvida a partir dos construtos teóricos da autoeficácia e da aprendizagem autodirigida no âmbito do projeto europeu PALADIN, visando constituir um instrumento apto a avaliar até que ponto os seniores cuidam bem da sua saúde. RESULTADOS A consistência interna encontrada foi de 0.87 (alfa de Cronbach) e as análises fatoriais confirmatórias permitiram encontrar um modelo próximo ao proposto teoricamente, indicando uma estrutura constituída por quatro dimensões: exercício físico, alimentação saudável, envolvimento em aprendizagens relativas à saúde e visitas a profissionais de saúde. Do ponto de vista psicométrico, o modelo em quatro fatores mostrou indicadores de ajustamento bastante satisfatórios. CONCLUSÕES A Escala de Autoeficácia para a Autodireção na Saúde, com 16 itens, é adequada para avaliar em que medida os seniores têm confiança na sua capacidade para tomar conta da própria saúde, com elevado grau de autonomia.

ASSUNTO(S)

idoso envelhecimento autoeficácia autocuidado autonomia pessoal autoavaliação diagnóstica técnicas e procedimentos diagnósticos

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