ELETROMIOGRAFIA E INSTRUMENTAÇÃO EM PACIENTES COM ESCOLIOSE IDIOPÁTICA

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-01

RESUMO

RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo é relacionar a utilização da eletromiografia intraoperatória com tempo cirúrgico, posicionamento dos parafusos, tipo de curva e tempo por parafuso em cirurgias de correção de escoliose idiopática, em um grupo de cirurgiões de Belo Horizonte. Este trabalho utilizou o banco de dados de avaliação do protocolo de pacientes operados no serviço, e analisou separadamente os resultados do potencial motor e somatossensorial. Métodos: Estudo retrospectivo de 80 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico para correção de escoliose idiopática no período de dezembro de 2008 e janeiro de 2015. Foi realizada a monitorização eletromiográfica (EMG) intraoperatória por um único grupo de cirurgiões de coluna de Belo Horizonte. Foi realizada EMG com estimulação dos parafusos pediculares nos pacientes submetidos à instrumentação com parafusos pediculares como elementos de fixação. Resultados: A amostra foi constituída por 85% sendo indivíduos do sexo feminino (média de idade de 17 anos) e 37,5% dos casos tinham classificação do tipo 1AN de Lenke. Do total de casos cirúrgicos, 60% apresentaram alteração EMG. Do casos analisados, 66,3% eram verdadeiros positivos para o resultado. Conclusão: A monitorização intraoperatória com EMG é uma ferramenta importante para o tratamento cirúrgico de pacientes com escoliose submetidos à instrumentação com parafusos pediculares. É possível verificar se o parafuso está localizado no trajeto correto, contribuindo para diminuição do índice de erros e propiciando correções da abordagem cirúrgica, com a mudança de estratégias. Além disso, contribui diretamente para a redução de tempo de posicionamento do parafuso e do tempo cirúrgico total.

ASSUNTO(S)

coluna vertebral eletromiografia escoliose parafusos pediculares

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