Posição de parafusos pediculares na escoliose idiopática do adolescente com uso da eletromiografia
AUTOR(ES)
Gavassi, Bruno Moreira, Pratali, Raphael de Rezende, Barsotti, Carlos Eduardo Gonçales, Ferreira, Ricardo José Rodriguez, Santos, Francisco Prado Eugenio dos, Oliveira, Carlos Eduardo Algaves Soares de
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
Analisar a ocorrência do mau posicionamento de parafusos pediculares inseridos com auxílio de estimulação eletromiográfica intraoperatória, no tratamento de escoliose idiopática do adolescente (EIA). Trata-se de um estudo observacional e prospectivo, incluindo todos os pacientes submetidos a tratamento cirúrgico para EIA, entre março e dezembro de 2013, em uma única instituição. Todos os procedimentos foram monitorados por eletromiografia (EMG) dos parafusos pediculares inseridos. A posição dos parafusos foi avaliada por exame de tomografia computadorizada (TC) pós-operatória e classificada de acordo com sistema de classificação próprio para EIA. Dezesseis pacientes foram incluídos no estudo, num total de 281 pedículos instrumentados (17,5 por paciente). Nenhum paciente apresentou qualquer déficit ou queixa neurológica após a cirurgia. No plano axial, 195 parafusos estavam em posição ideal (69,4%) enquanto no plano sagital, 226 parafusos estavam em posição ideal (80,4%). Considerando tanto o plano axial quanto o sagital, foi observado que 59,1% (166/281) dos parafusos não violaram nenhuma parede cortical. O uso de parafusos pediculares mostrou-se uma técnica segura, sem causar danos neurológicos em cirurgias para EIA, mesmo com a ocorrência de mau posicionamento de alguns implantes.
ASSUNTO(S)
escoliose parafusos ósseos monitorização neurofisiológica intraoperatória tomografia computadorizada por raios x
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