EficÃcia do ultra-som na terapia das disfunÃÃes temporomandibulares: avaliaÃÃo clÃnica e eletromiogrÃfica

AUTOR(ES)

Lis Monteiro de Carvalho Guerra

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

As alteraÃÃes nas articulaÃÃes temporomandibulares tÃm merecido destaque na odontologia atual. Esse interesse està crescendo devido à freqÃÃncia alarmante de sinais e sintomas gerados por estas alteraÃÃes. A sintomatologia das disfunÃÃes da articulaÃÃo temporomandibular (DTM) à de tal forma significante que pode vir a impedir que as pessoas exerÃam suas atividades normais, seja no Ãmbito profissional ou familiar. O tratamento com ultra-som permite que o paciente retome suas atividades normais. O objetivo deste trabalho à avaliar a eficÃcia do ultra-som no alÃvio da dor nas DTMs. Vinte e seis pacientes, maiores de 18 anos de idade, de ambos os sexos e portadores de disfunÃÃo temporomandibular foram tratados com ultra-som pulsado, com potÃncia de 1,5W/cm2, freqÃÃncia de 3 MHz, em sessÃes com duraÃÃo de 5 minutos em cada articulaÃÃo, durante 8 dias. Esses pacientes foram classificados quanto ao grau de severidade da disfunÃÃo pelo Ãndice anamnÃsico e clÃnico de Helkimo e a avaliaÃÃo da dor efetuada pela escala analÃgica visual. Foi efetuada uma avaliaÃÃo eletromiogrÃfica com a terapia empregada, onde nÃo foram encontradas diferenÃas estatisticamente significantes entre os registros iniciais e finais dos valores de FM e apenas em contraÃÃo inicial, valores RMS encontramos diferenÃa estatisticamente significante. A amostra deste trabalho constou de 61,53% de pacientes com disfunÃÃo temporomandibular severa e 38,46% de pacientes com disfunÃÃo temporomandibular moderada, segundo o Ãndice anamnÃsico e clÃnico. A queixa principal da maioria dos pacientes da amostra referiu-se à dor, sendo a cefalÃia a mais freqÃente. ApÃs a aplicaÃÃo do ultra-som e utilizando o mesmo Ãndice anamnÃsico e clÃnico de Helkimo, os pacientes foram reavaliados e classificados da seguinte forma: 15,38% portadores de disfunÃÃo severa, 34,61% portadores de disfunÃÃo moderada, 46,15% portadores de disfunÃÃo leve e 3,84% nÃo portadores de disfunÃÃo temporomandibular. Estes resultados mostram que o tratamento com o ultra-som pulsado em portadores de disfunÃÃo da articulaÃÃo temporomandibular produz uma melhora significativa das queixas

ASSUNTO(S)

disfunÃÃes temporomandibulares avaliaÃÃo clÃnica e eletromiogrÃfica ultra-som biofisica

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