Efeitos dos exercícios de força muscular na marcha de indivíduos portadores de Síndrome de Down

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. mov.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: Indivíduos portadores de Síndrome de Down apresentam alterações na marcha decorrentes de diversos fatores, entre eles obesidade, deficit de equilíbrio, fraqueza muscular, hipotonia e frouxidão ligamentar. OBJETIVO: Verificar os efeitos dos exercícios lúdicos de força muscular na marcha de indivíduos portadores de Síndrome de Down. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo longitudinal realizado com oito indivíduos portadores de Síndrome de Down, de ambos os gêneros com idade média de 19,33 (± 2,44) anos. Os indivíduos selecionados foram submetidos à avaliação das variáveis lineares da marcha, por meio da impressão das pegadas em uma passarela de papel craft antes e depois da aplicação de um programa de exercícios lúdicos de força muscular, durante 12 semanas com frequência de duas vezes por semana. Os dados coletados foram inseridos em tabelas, a média e o desvio padrão foram calculados e submetidos ao teste paramétrico ANOVA considerando o intervalo de significância de 95% (p ≤ 0,05). RESULTADOS: O grupo analisado apresentou: comprimento do passo de 48,13 ± 1,84 m no pré-exercício, 47,75 ± 2,07 m no pós-exercício, e 49,1 ± 1,29 m no destreinamento; comprimento da passada de 92,49 ± 3,24 m no pré-exercício, 90,3 ± 6,81 m no pós-exercício, e 96,5 ± 2,39 m no destreinamento; velocidade da passada de 0,81 ± 0,15 m/s no pré-exercício, 0,75 ± 0,13 m/s no pós-exercício, e 0,72 ± 0,16 m/s no destreinamento; e cadência de 66,6 ± 8,33 passos/minuto no pré-exercício, 65,3 ± 9,65 passos/minuto no pós-exercício, e 60,4 ± 11,5 passos/minuto no destreinamento, sendo p ≥ 0,05. CONCLUSÃO: Os resultados encontrados indicam que os exercícios lúdicos de força muscular não tiveram efeitos na marcha desses indivíduos.

ASSUNTO(S)

força muscular marcha síndrome de down

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