Efeitos dos análogos da prostaglandina na velocidade do fluxo sanguíneo e resistência na artéria oftálmica de coelhos
AUTOR(ES)
Giannico, Amália Turner, Lima, Leandro, Shaw, Gillian C., Russ, Heloisa H. A., Froes, Tilde Rodrigues, Montiani-Ferreira, Fabiano
FONTE
Arq. Bras. Oftalmol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-02
RESUMO
RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos dos análogos da prostaglandina (PGAs) no fluxo sanguíneo da artéria oftálmica em coelhos. Métodos: Cinquenta e cinco coelhos da raça Nova Zelândia clinicamente saudáveis foram divididos em seis grupos para tratamento com formulação tópica de diferentes APGs (bimatoprosta BAK, tafluprosta BAK-free, travoprosta BAK, travoprosta POLYQUAD e latanoprosta BAK) e formulações contendo apenas o conservante cloreto de benzalcônio (BAK). Foi realizada ultrassonografia com Doppler antes e após os tratamentos. Os valores do pico da velocidade sistólica (PSV) e da velocidade diastólica final foram obtidos e o índice de resistência (RI) foi então calculado. A análise estatística foi realizada para comparar as diferenças entre cada droga no pré e pós-tratamento, além das diferenças no pós-tratamento entre as drogas. Resultados: Estes colírios PGAs não afetaram o PSV. A bimatoprosta com o conservante BAK, travoprosta com o conservante POLYQUAD e latanoprosta com o conservante BAK não alteraram o RI. Já o tratamento com tafluprosta sem conservante (BAK-free) e travoprosta com o conservante BAK promoveram redução similar dos valores do RI. Não houve diferença significativa na comparação entre valores pré e pós-tratamento quando BAK foi administrado isoladamente. Conclusão: Os PGAs tafluprosta BAK-free e travoprosta BAK melhoraram o fluxo sanguíneo na artéria oftálmica em coelhos da raça Nova Zelândia sugerindo que estes medicamentos possam contribuir na prevenção da progressão do glaucoma.
ASSUNTO(S)
doppler colorido hemodinâmica orbital glaucoma oryctolagus cuniculus
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