Efeitos da irrigação e adubação nitrogenada sobre a massa de forragem de cultivares de Panicum maximum Jacq.

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-08

RESUMO

Foi conduzido um experimento no período de 06/09/2000 a 18/09/2001, para se avaliar os efeitos da irrigação e da adubação nitrogenada sobre a massa de forragem de cinco diferentes cultivares de Panicum maximum Jacq. Avaliaram-se cinco cultivares (Guiné, Colonião, Mombaça, Tanzânia e Centauro), três doses de nitrogênio (50, 75 e 100 kg de N/ha/corte) e a presença e ausência de irrigação, em delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial de 5 x 3 x 2, com quatro repetições. A irrigação promoveu aumentos significativos nas produções de massa de forragem (PMF) para todos os cultivares. Na estação chuvosa (OUT/00 a MAR/01), as doses de 75 e 100 kg/ha de N por corte proporcionaram maiores PMF que a de 50 kg/ha de N por corte. O cultivar Mombaça apresentou maior PMF, na presença de irrigação, que os demais cultivares, enquanto, na ausência, todos os cultivares apresentaram produções semelhantes. Na estação seca (MAI/01 a AGO/01), a irrigação promoveu aumento significativo na PMF, em relação ao tratamento sem irrigação. À medida que se elevaram as doses de N, aumentou-se a PMF, enquanto, na ausência de irrigação, houve diferença entre as doses de 50 e 100 kg/ha de N por corte. Observou-se o efeito positivo da irrigação sobre a PMF a partir do final da estação seca, quando as temperaturas começaram a se elevar e o fotoperíodo provavelmente não era mais fator limitante; ou seja, foi possível antecipar a estação de crescimento das forrageiras a partir do mês de agosto, com PMF média de 1 a 2 t/ha, para a dose de 75 kg/ha de N por corte e de até 3 t/ha, na dose de 100 kg/ha de N por corte, em relação ao tratamento sem irrigação.

ASSUNTO(S)

centauro colonião guiné mombaça tanzânia

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