Efeitos da atividade física na densidade mineral óssea e na remodelação do tecido ósseo
AUTOR(ES)
Cadore, Eduardo Lusa, Brentano, Michel Arias, Kruel, Luiz Fernando Martins
FONTE
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-12
RESUMO
Este artigo revisa os efeitos de diferentes modalidades esportivas e do treinamento de força na remodelação óssea e discutir as possíveis relações da densidade mineral óssea (DMO) com a força muscular e a composição corporal. Numerosos estudos indicam que a atividade física de alto impacto, ou que exija alta produção de força, pode ter um efeito benéfico na DMO, devido à deformação desse tecido, ocorrida durante a atividade. Alguns autores têm avaliado os efeitos do treinamento físico em alguns marcadores bioquímicos da remodelação óssea, já que a variação das concentrações desses marcadores pode indicar um estado de formação ou reabsorção óssea. Entretanto, a inconsistência dos resultados encontrados sugere que a análise dos efeitos da atividade física na remodelação óssea, através desses marcadores, deve ser mais investigada. Existem muitas discrepâncias a respeito da relação entre a DMO com a força muscular e a composição corporal, principalmente na determinação de qual desses fatores está mais associado com a DMO. A determinação de qual o tipo de atividade física seja ideal para aumentar o pico de massa óssea na adolescência, ou mesmo mantê-la após a idade adulta, é muito importante para a prevenção e o possível tratamento da osteoporose.
ASSUNTO(S)
saúde óssea exercício físico marcadores bioquímicos composição corporal força muscular
Documentos Relacionados
- Atividade física na vida diária e densidade mineral óssea em mulheres idosas
- Atividade física e sua implicação sobre a densidade mineral óssea de mulheres na menopausa
- Relação entre atividade física e densidade mineral óssea/osteoporose: uma revisão da literatura nacional
- Efeito da multiparidade sobre a densidade mineral óssea, avaliada por marcadores de remodelação óssea
- Associação de força e nível de atividade física à densidade mineral óssea na pós-menopausa