Atividade física na vida diária e densidade mineral óssea em mulheres idosas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-02

RESUMO

INTRODUÇÃO: o rápido envelhecimento da população contemporânea tem influenciado no desenvolvimento de estratégias para a prevenção da osteoporose em idosos. A atividade física diária é vista como uma possível estratégia para aumentar a massa óssea e ajudar a prevenir a perda óssea em pessoas idosas. No entanto, é essencial saber a quantidade mínima ou a intensidade adequada de atividade física que produza o aumento da massa óssea em mulheres idosas.OBJETIVO: analisar, durante uma semana, a relação entre a quantidade e a intensidade da atividade física diária com a densidade mineral óssea (DMO) da mão, por meio da quantificação de atividade física diária em idosas.MÉTODOS: a amostra do estudo foi composta por 24 mulheres (idade 66-78 anos), que realizaram atividade física, durante 7 dias, com um gravador da aceleração dos movimentos do corpo em seu pulso, para uma quantificação individual da atividade física. Para medir a densidade mineral óssea da mão direita foi utilizada a técnica de dupla absorção de raios-X (DXA).RESULTADOS: uma relação significativa entre a prática semanal e o T-score (r = 0,99) e a prática semanal horizontal e o T-score (r = 0,99) foi encontrada no osso normal e no grupo ósseo com osteoporose, respectivamente. A relação entre T-score e a quantidade de atividade física não era clara em ambos os grupos.CONCLUSÃO: na amostra analisada, foi encontrada uma associação positiva entre a maior qualidade do osso da mão e a intensidade mais elevada de atividade física. A combinação de absorciometria acelerometria e de raios-X na mão obteve resultados semelhantes ao encontrados com outros métodos menos acessíveis.

ASSUNTO(S)

acelerometria idoso densidade óssea

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