Efeitos cardiovasculares e midriáticos da fenilefrina tópica a 2,5 e a 10,0% em voluntários sadios

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-12

RESUMO

OBJETIVO: Comparar os efeitos cardiovasculares e midriáticos da fenilefrina tópica nas concentrações de 2,5 e 10,0%. MÉTODOS: Ensaio clínico do tipo caso controle, randomizado, com auto-emparelhamento. Foram monitoradas a freqüência cardíaca (FC), a pressão arterial (PA) e a midríase em voluntários sadios, com idade entre 18 e 45 anos, após a instilação da fenilefrina a 2,5 e a 10,0% em duas ocasiões diferentes. RESULTADOS: A amostra foi constituída de 28 voluntários, sendo 17 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, com a idade média de 26,5 anos. Não foi verificado nenhum padrão de mudanças com relação à freqüência cardíaca e à pressão arterial sistólica. Com relação à pressão arterial diastólica média dos indivíduos, não foi encontrada variação significativa após a instilação da fenilefrina a 2,5% nos tempos de um, cinco, dez e 30 minutos, o que se revelou bem diferente quando do uso da fenilefrina a 10,0%, com a qual houve aumento da pressão arterial diastólica média após cinco e dez minutos, e subseqüente queda após 30 minutos, porém sem significância estatística. A midríase foi maior com a fenilefrina a 10,0% nos dois olhos, sendo a diferença estatisticamente significativa. CONCLUSÕES: Observou-se maior efeito midriático da fenilefrina a 10,0%, quando comparada a 2,5%, com significância estatística. Já com relação aos efeitos cardiovasculares não houve diferença estatística entre as duas concentrações.

ASSUNTO(S)

fenilefrina freqüência cardíaca pressão arterial midriáticos sistema cardiovascular soluções oftalmológicas oftalmologia

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