Efeito do genótipo halotano e de diferentes sistemas de produção no desempenho produtivo e na qualidade da carcaça suína

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-08

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito dos genótipos halotano homozigoto dominante e heterozigoto e de três sistemas de criação (confinado sobre piso de cimento, confinado sobre cama de maravalha e ao ar livre) no desempenho produtivo e na qualidade da carcaça e da carne suína. Foram utilizados 96 suínos machos castrados selecionados pelo exame de DNA genômico no sangue utilizando-se a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) para amplificar a região do receptor rianodina. A região amplificada foi clivada pela técnica do polimorfismo do comprimento dos fragmentos de restrição (RFLP). Nas fases de crescimento e terminação, avaliaram-se ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. Após o abate, as carcaças foram pesadas e tipificadas eletronicamente. Vinte e quatro horas após o abate, foram separados e pesados o pernil e o carrê e medida a área de olho de lombo. A presença do gene halotano não afetou o desempenho dos suínos, mas aumentou a porcentagem de carne magra e diminuiu a quantidade de gordura na carcaça. Suínos criados no sistema intensivo ao ar livre apresentaram menor ganho de peso e pior conversão alimentar. No sistema intensivo de criação confinado sobre cama, os suínos produziram carcaças com menor quantidade de carne magra e maior quantidade de gordura. Não houve efeito significativo da interação genótipo halotano e sistema de criação para as características avaliadas.

ASSUNTO(S)

criação ao ar livre criação sobre cama de maravalha carne suína gene halotano

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