Efeito do genótipo halotano e de diferentes sistemas de produção na qualidade da carne suína

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-12

RESUMO

Verificou-se o efeito dos genótipos halotano homozigoto dominante e heterozigoto e dos sistemas de criação confinado sobre piso de cimento, confinado sobre cama de maravalha e ao ar livre sobre a qualidade da carne suína. Foram utilizados 96 suínos machos castrados selecionados através do exame de DNA genômico, utilizando-se a técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) para amplificar a região do receptor rianodina. A região amplificada foi clivada pela técnica polimorfismo do comprimento dos fragmentos de restrição (RFLP). Mediu-se o pH nos músculos Longissimus dorsi e Semimembranosus aos quarenta e cinco minutos e vinte e quatro horas após o abate. A capacidade de retenção de água foi avaliada em amostras do músculo Longissimus dorsi através das técnicas de perda de líquido por gotejamento, de cocção e de descongelamento. Escores para a cor e o grau de marmorização da carne foram atribuídos com auxílio de padrões fotográficos. A maciez da carne foi medida pela força de cisalhamento em equipamento Warner-Bratzler Shear. Suínos com gene halotano heterozigotos apresentaram valores inferiores de pH, menor capacidade de retenção de água e uma freqüência de carcaças com carne PSE três vezes maior. O sistema de criação não afetou os valores de pH inicial e final ou a capacidade de retenção de água da carne suína. A maior incidência de carne PSE foi observada nas carcaças dos suínos criados em sistema confinado sobre piso de concreto. Não houve efeito significativo da interação genótipo halotano e sistema de criação para as características avaliadas.

ASSUNTO(S)

criação ao ar livre criação sobre cama de maravalha gene halotano pse

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