Efeito do estresse salino sobre o crescimento, resposta estomática e acúmulo de solutos em diferentes genótipos de milho

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Plant Physiology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-04

RESUMO

Sementes de oito genótipos de milho (BR3123, BR5004, BR5011, BR5026, BR5033, CMS50, D766 e ICI8447) foram semeadas em vermiculita e, após a germinação, transplantadas para vasos contendo solução nutritiva ou solução nutritiva com 100 mmol.L-1 de NaCl, em casa de vegetação. Durante o período experimental avaliaram-se, em plantas de todos os genótipos, sob condições de controle e estresse salino, os seguintes parâmetros: crescimento (matéria seca, relação de matéria seca parte aérea/raiz, área foliar, taxa de crescimento relativo e taxa de assimilação líquida), temperatura foliar, condutância estomática, transpiração, potencial hídrico antemanhã e teores de sódio, potássio, aminoácidos solúveis e carboidratos solúveis. O estresse salino reduziu o crescimento das plantas de todos os genótipos, sendo o BR5033 e o BR5011 caracterizados como tolerante e sensível ao estresse salino respectivamente. A resposta estomática do genótipo tolerante não foi influenciada pela salinidade. Entre os parâmetros estudados, a relação de matéria seca parte aérea/raiz e os teores de sódio e de solutos orgânicos nas folhas não mostraram relação com a tolerância à salinidade, isto é, não foram considerados bons marcadores morfo-fisiológicos para a tolerância à salinidade em milho. Em contraste, os teores de sódio e de solutos orgânicos nas raízes mostraram desempenhar um importante papel na aclimatação dos genótipos estudados ao estresse salino, sugerindo que eles poderiam ser usados como marcadores fisiológicos durante a seleção para tolerância à salinidade.

ASSUNTO(S)

análise de crescimento osmorregulação relações hídricas salinidade transpiração zea mays

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