Efeito da relação energia: proteína digestível no crescimento e composição química de carcaça em dietas para alevinos de Betta splendens

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. agrotec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-02

RESUMO

A expansão no setor produtivo de peixes ornamentais depende da intensificação dos sistemas de produção e da geração de tecnologias adequadas. Por isso, é necessário o conhecimento das exigências nutricionais de cada espécie para a formulação de rações nutricionalmente adequadas. Neste estudo, objetivou-se avaliar as diferentes relações energia:proteína digestível em dietas para alevinos de Betta splendens. O experimento teve a duração de 30 dias, sendo utilizados 56 alevinos machos de B. splendens com peso médio inicial de 1,03 ± 0,11 g. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualisado em arranjo fatorial, sendo composto por oito tratamentos e sete repetições, considerando-se um peixe como uma unidade experimental. Foram formuladas dietas práticas, cujos níveis de proteína digestível foram 28,0; 35,0; 42,0 e 49% e os níveis de energia digestível de 3.200 e 3.600 kcal/kg. Os parâmetros de desempenho produtivo avaliados foram: ganho em peso (GP), consumo de ração aparente (CRA), conversão alimentar aparente (CAA), taxa de eficiência protéica (TEP) e taxa de crescimento especifico (TCE). Não houve diferença significativa entre os tratamentos para GP, CAA, TCE, entretanto foi observado maior CRA para o nível de PD de 42% (P<0,05). A TEP apresentou diferença significativa, de maneira que quanto maior o nível de energia digestível menor a taxa de eficiência protéica. Com base nas condições experimentais deste estudo e na taxa de eficiência protéica, o melhor nível de PD e ED para melhor taxa de eficiência protéica foi de 28% e 3200 kcal/kg ED, respectivamente.

ASSUNTO(S)

exigências protéicas peixe ornamental composição da carcaça requerimentos energéticos crescimento

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