Economia, Instituições e Estado de Bem-Estar Social: Respostas à Nova Configuração do Capitalismo pós-1970
AUTOR(ES)
Guimarães, Alexandre Queiroz
FONTE
Dados
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-09
RESUMO
As décadas de 1950 e 1960 foram marcadas por grande prosperidade econômica e expansão dos Estados de Bem-Estar Social. Entretanto, dificuldades e mudanças marcaram os anos 1970. O artigo explora as respostas adotadas pelos países desenvolvidos às novas configurações do capitalismo, mostrando como foram influenciadas pelas instituições nacionais e pelo regime de Estados de Bem-Estar Social. Argumenta-se que os novos constrangimentos não conduziram à convergência nas estratégias e tampouco inviabilizaram este tipo de Estados. Dá-se especial atenção ao modelo escandinavo e à sua capacidade de conciliar bom desempenho e igualdade, enfatizando o papel das práticas corporativistas e da grande capacidade institucional. Em suma, o artigo discute pontos centrais no estudo da economia política ao lidar com um aspecto essencial para a legitimidade do capitalismo e ao explorar o impacto das instituições e mostrar que o capitalismo continua diverso.
ASSUNTO(S)
estado de bem-estar social instituições neoliberalismo modelo escandinavo economia política
Documentos Relacionados
- Performatividade, privatização e o pós-Estado do Bem-Estar
- Políticas sociais e modelos de bem-estar social: fragilidades do caso brasileiro
- Bases teóricas de bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico e bem-estar no trabalho
- Saúde e bem-estar social
- Regulação da Conta Capital e Autonomia Nacional: A Economia Política da Nova Economia do Bem-Estar