Ecofisiologia de briÃfitas de floresta atlÃntica nordestina

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A ecologia e a ecofisiologia de briÃfitas ainda sÃo pouco conhecidas quando comparadas com as de espermatÃfitas. No NeotrÃpico essa lacuna à ainda maior e mais preocupante. à importante entender as relaÃÃes desses vegetais, como a ciclagem de nutrientes, retenÃÃo hÃdrica, interaÃÃes com fungos, invertebrados e outras plantas. Desta forma, o presente estudo investigou alguns aspectos da ecofisiologia das briÃfitas na Floresta AtlÃntica do Nordeste brasileiro. Foram avaliadas a morfogÃnese protonemÃtica e as estratÃgias reprodutivas de seis espÃcies de musgos e duas espÃcies de hepÃticas, e foram estudados a germinaÃÃo de esporos e o crescimento inicial do musgo Thamniopsis incurva sob diferentes condiÃÃes de luz e disponibilidade hÃdrica. CÃpsulas maduras foram desinfestadas e os esporos distribuÃdos em meio Knop (lÃquido e solidificado com Ãgar 0,4%). Dois padrÃes gerais foram identificados para musgos/hepÃticas: germinaÃÃo exospÃrica/endospÃrica, protonema filamentoso/ uniestratificado ou globoso e formaÃÃo do gametÃfito folhoso lenta/rÃpida. Em geral, as espÃcies apresentaram estratÃgias que provavelmente auxiliam a colonizaÃÃo em campo. Nos musgos, verificou-se rÃpida ramificaÃÃo do protonema e larga produÃÃo de gametÃforos e gemas protonemÃticas, enquanto em hepÃticas constatou-se rÃpida germinaÃÃo e curta duraÃÃo do protonema, produzindo diretamente o gametÃfito jovem. Os esporos de Thamniopsis incurva perderam rapidamente a viabilidade (aprox. 30 dias). A germinaÃÃo foi observada sob fotoperÃodo de 12 h e escuro contÃnuo. Diferentes intensidades e qualidades de luz nÃo inibiram o crescimento protonemÃtico e a formaÃÃo de botÃes gametofÃticos, o que indica uma alta capacidade para colonizar diversos micro-habitats. Por outro lado, a germinaÃÃo dos esporos, o crescimento protonemÃtico e o estabelecimento de gametÃfitos foram reduzidos sob potenciais a partir de â0,06 MPa. A partir dos dados ecofisiolÃgicos da espÃcie à sugerido que estratÃgias para manutenÃÃo e estabelecimento envolvam germinaÃÃo e crescimento protonemÃtico rÃpidos, desde que restritos a micro-habitats submetidos à alta umidade

ASSUNTO(S)

briÃfitas mata atlÃntica - nordeste brasileiro northeast atlantic forest botanica ecofisiologia vegetal vegetal ecophysiology bryophyte

Documentos Relacionados