E Rimbaud se fez Rimbauds
AUTOR(ES)
Claudio Everton Martins da Silva
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/03/2010
RESUMO
Rimbaud, dos 16 aos 20 anos, promoveu o novo de ideias e formas da poesia, abdicando a tradição em busca do desconhecido, do novo verbo poético no qual Eu é um outro e contém o múltiplo Rimbauds. De acordo com essa perspectiva, procuramos circunscrever, na primeira parte deste trabalho, um perfil desse Rimbauds, abordando: seu Adeus à poesia em forma de silêncio; Eu é um outro em que discutimos também o estilo, as inovações e características; a questão projeto poético?; e, por fim, os mimetismos literários de seus primeiros poemas. Na segunda parte, direcionamos o olhar mais atento para a sua poética, em especial suas duas prosas máximas Uma estadia no inferno e Iluminações. Daquela, tecemos considerações acerca de suas prosas, das narrativas precedentes às sete prosas centrais; destas, minuciamos a Noite do inferno e exemplificamos duas grandes características de Rimbaud: a indecidibilidade e incompossibilidade. De Iluminações destacamos a(s) Cidade(s) sob a ótica do não-lugar. Trabalhamos ainda outro conceito, da forma como se apresenta, atravessando sete vezes as Prosas, o conceito de Oriente: como se apresentam em cada livro, o que significa e de onde Rimbaud buscou essas representações
ASSUNTO(S)
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