E depois da “Lei Eusébio”? Reprodução da escravidão e seus limites em um complexo de fazendas do vale do café (Rio de Janeiro, c. 1864-1888)
AUTOR(ES)
Pessoa, Thiago Campos
FONTE
Topoi (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
RESUMO Neste artigo discutiremos a reprodução do escravismo na área da grande lavoura fluminense após o fim do tráfico atlântico de africanos. Para tanto, tomaremos como objeto a demografia do complexo de fazendas do comendador Joaquim Breves, símbolo da expansão da escravidão no vale do café. Através de um dos livros de controle de suas fazendas, analisaremos o desenvolvimento demográfico do complexo. Demonstraremos que, de maneira ascendente, a partir do final da década de 1860, se processou um amplo crescimento vegetativo naquela escravaria, movimento com apropriações diferenciadas para o poder senhorial e a vida nas senzalas. Assim, analisaremos as dimensões da reprodução da escravidão e seus limites nas duas décadas que precederam a ruína do escravismo na zona cafeeira fluminense.
ASSUNTO(S)
escravidão demografia escrava família escrava vale do paraíba cafeicultura escravista.
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