DUPLA OSTEOTOMIA DO FÊMUR PARA O TRATAMENTO DE GRAVES SEQUELAS NO QUADRIL IMATURO
AUTOR(ES)
PONTES, MARIANA DEMÉTRIO DE SOUSA; BORTOLIN, PAULO HENRIQUE; VOLPON, JOSÉ BATISTA
FONTE
Acta ortop. bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
RESUMO Objetivo: Avaliar os resultados do tratamento de graves sequelas do quadril pela dupla osteotomia do fêmur. Métodos: Pacientes imaturos, com perda da articulação do quadril, foram tratados com osteotomia de apoio pélvico associada à osteotomia na região distal do fêmur para correção do eixo do membro inferior e do encurtamento, foram avaliados clínica e radiograficamente. Resultados: Onze casos (onze quadris) foram avaliados, com seguimento médio de três anos. A média de idade no tratamento foi de 14,7 anos. Sete indivíduos tinham sequela de artrite séptica, três de displasia do desenvolvimento do quadril e um de escorregamento epifisário proximal do fêmur. Pré-operatoriamente, a marcha por insuficiência do glúteo médio esteve presente em todos os sujeitos e se tornou negativa em dez deles. O encurtamento médio inicial do membro afetado foi de 5 cm (2,5 a 7 cm) e o reduzido teve média de 1,9 cm (0 a 4 cm). Segundo classificação de Paley, 72,7% apresentaram intercorrências consideradas problemas, 90,9% obstáculos e 27,2% complicações, entre as quais a limitação da amplitude de movimento do joelho foi a mais frequente. Conclusão: A técnica produziu bons resultados em face da gravidade da sequela e da falta de outra opção terapêutica melhor. Não houve sequela importante associada ao tratamento. Nível de Evidência IV, Série de casos.
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