DIVERSIDADE QUÍMICA E FENOTÍPICA DAS AMEIXAS MEXICANAS (Spondias purpurea L.) DOS ESTADOS DE GUERRERO E MORELOS, MÉXICO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

05/06/2017

RESUMO

RESUMO Frutos de 86 ecotipos de ameixa mexicana foram colhidos dos estados de Guerrero e Morelos durante a estação seca. Destes frutos, 22 foram ecotipos selvagens e 64 variedades cultivadas. Entre as variáveis medidas, aquelas com os maiores coeficientes de variação foram cor, sabor e massa (> 45%), destacando-se a presença de considerável variabilidade intra-espécies. A análise de clusters separou os 86 acessos em 5 grupos, principalmente com base na cor, sabor, comprimento e massa. Os membros dos três primeiros grupos apresentaram epicarpos vermelhos (Grupo I), amarela (Grupo II) ou púrpura (Grupo III) e maiores valores de massa (12,2-16 g), comprimento (29,6-33,9 mm), rendimento de polpa (68,8 -71,9%), TSS (11,16-11,52 ° Brix) e índice de aroma (14,5-18,3), tornando-os adequados para uso hortícola e consumo fresco. Os ecotipos selvagens se agruparam nos restantes dois grupos e consistiram em pequenas drupas vermelhas (23,2-27,7 mm, 5,5-8,2 g) de diferentes tonalidades. A cor vermelha cereja dos frutos do Grupo IV sugere possíveis propriedades antioxidantes devido à presença de pigmentos polifenólicos que poderiam ser de interesse para as indústrias farmacêutica e cosmética. Por fim, os frutos do Grupo V, sendo os mais ácidos (pH 2,7- 2,1% de acidez), podendo ser mais adequados para a preparação de conservas e molhos.

ASSUNTO(S)

qualidade análise discriminante canônica análise de agrupamento diversidade genética culturas subutilizadas

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