Diversidade de Coleoptera em cinco diferentes ambientes no sul do Brasil
AUTOR(ES)
Fagundes, CK, Di Mare, RA, Wink, C., Manfio, D.
FONTE
Brazilian Journal of Biology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-05
RESUMO
A comunidade conservacionista tem fornecido atenção especial aos insetos epigeicos devido à sua importância na preservação de habitats terrestres. Este trabalho avaliou a diversidade, riqueza, abundância e similaridade da composição dos Coleópteros da superfície dos solos em cinco ambientes: mata nativa, campo nativo, plantação Pinus elliottii e Eucalyptus saligna e área degradada pelo uso do solo no sul do Brasil, entre outubro de 2004 e outubro de 2005. Foram coletados 1.812 indivíduos, atribuídos a 45 morfoespécies e 14 famílias. Verificou-se maior riqueza e abundância na mata nativa (31 espécies, 782 indivíduos) e menor riqueza e abundância na área degradada (14 espécies, 86 indivíduos). A família com maior riqueza foi Scarabaeidae, com nove morfoespécies e a família mais abundante foi Nitidulidae (1.113 indivíduos). De acordo com o índice de diversidade de Shannon-Wiener, a área degradada apresentou menor diversidade em relação à floresta nativa e às plantações de E. saligna e Pinus elliottii. Nenhuma diferença na diversidade entre as áreas avaliadas foi encontrada para o índice de diversidade de Simpson. A mata nativa e o campo nativo apresentaram as maiores estimativas de riqueza. O ambiente de maior dominância foi a área degradada. A correlação entre o número total de morfoespécies capturadas na área degradada e na monocultura de P. elliottii não foi diferente (r = 0,47) e a correlação entre o número total de indivíduos entre a mata nativa e o campo nativo (r = 0,46) e entre a área degradada e os outros ecossistemas não diferiu. Conforme o índice de similaridade de Jaccard, as áreas mais semelhantes quanto à composição de coleópteros foram a plantação de P. elliottii e E. saligna, apresentando 74% de sobreposição.
ASSUNTO(S)
besouros riqueza de espécies abundância estimativas
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