Distribution and evolution of secondary metabolites in Eriocaulaceae, Lythraceae and Velloziaceae from "campos rupestres"

AUTOR(ES)
FONTE

Genetics and Molecular Biology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-12

RESUMO

Hipóteses são apresentadas sobre a evolução de padrões estruturais de metabólitos secundários (flavonóides e alcanos de ceras foliares) e ácidos graxos, em famílias bem representadas nos campos rupestres. A distribuição de ácidos graxos é comentada no confronto entre os gêneros de Lythraceae, com maior ênfase em Cuphea (supostamente mais avançado) e Diplusodon, com a proposta de que compostos saturados com cadeias curtas representam uma condição derivada em Lythraceae, embora restrita provavelmente a Cuphea. A evolução deve ter gerado perfis flavonoídicos mais complexos em Cuphea, com a inclusão de C-glicoflavonas e flavonóis metoxilados (ramnetina e isoramnetina), ausentes em representantes de Diplusodon e Lafoensia. Ao contrário, grupos supostamente primitivos de Eriocaulaceae (Paepalanthus, por exemplo) apresentam perfis flavonoídicos mais complexos, caracterizados por flavonas e flavonóis, estes últimos freqüentemente com hidroxilação e metoxilação no carbono 6; alguns grupos mais avançados da mesma família (Leiothrix e Syngonanthus) aparentemente possuem apenas flavonas, com uma tendência ao maior acúmulo de C-glicoflavonas nas espécies de menor porte. Em Velloziaceae, os representantes da subfamília supostamente primitiva (Vellozioideae) apresentam preferencialmente distribuições de alcanos da cera foliar epicuticular com modas em C27, C29 ou C31; os representantes da subfamília derivada (Barbacenioideae) apresentam modas preferencialmente em C33 ou C35. No entanto, no gênero Pleurostima (Barbacenioideae) as modas recaem geralmente em C31. As condições de avanço ou primitividade dos perfis de metabólitos secundários são comparadas com resultados de análises cladísticas baseadas em caracteres morfológicos (Eriocaulaceae e Lythraceae) e morfológicos e moleculares (Velloziaceae).

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