Anatomy and fructan distribution in vegetative organs of Dimerostemma vestitum (Asteraceae) from the campos rupestres

AUTOR(ES)
FONTE

An. Acad. Bras. Ciênc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/06/2015

RESUMO

Entre os compostos armazenados pelas plantas, várias funções são atribuídas aos frutanos, tais como fonte de energia e proteção contra seca e temperaturas extremas. No presente estudo nós analisamos a anatomia e a distribuição de frutanos nos órgãos vegetativos de Dimerostemma vestitum (Asteraceae), uma espécie endêmica dos campos rupestres brasileiros. D. vestitum tem folhas anfiestomáticas e pubescentes, com tricomas glandulares e tectores. A medula do caule aéreo basal tem dois tipos de parênquima, o que difere da porção apical. O xilopódio possui origem anatômica mista. Apesar de terem sido encontrados frutanos da série da inulina com alto grau de polimerização em todos os órgãos analisados, exceto nas folhas, curiosamente, a quantidade mais elevada e o máximo grau de polimerização foram detectados no xilopódio. Esferocristais de inulina foram visualizados sob luz polarizada na medula e nos tecidos vasculares, principalmente na região central do xilopódio, que possui abundante parênquima xilemático. Estruturas secretoras, acumulando vários compostos, exceto inulina, foram identificadas em todos os órgãos vegetativos. A presença desses compostos, em adição à de inulina, pode estar relacionada às estratégias das plantas para sobreviverem em condições adversas em uma região semiárida, sazonalmente afetada pela restrição de água e frequentemente pelo fogo.

ASSUNTO(S)

campo rupestre frutanos esfe rocristais de inulina estruturas secretoras xilopódio

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