Diminuição da frequência da variante alélica de baixa atividade da adenosina desaminase (ADA1*2) em pacientes esquizofrênicos
AUTOR(ES)
Dutra, Gustavo Pimentel, Ottoni, Gustavo L., Lara, Diogo R., Bogo, Maurício Reis
FONTE
Revista Brasileira de Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
23/04/2010
RESUMO
OBJETIVO: A adenosina pode ter um papel importante na fisiopatologia da esquizofrenia, uma vez que modula a liberação de vários neurotransmissores, tais como glutamato, dopamina, serotonina e acetilcolina, diminui a atividade neuronal por hiperpolarização pós-sináptica e inibe a atividade dopaminérgica. A adenosina desaminase participa do metabolismo das purinas pela conversão de adenosina em inosina. O mais frequente polimorfismo funcional da adenosina desaminase (22G →A) (ADA1*2) exibe uma diminuição de 20-30% da atividade funcional em indivíduos com genótipo G/A quando comparados com indivíduos com o genótipo G/G. O objetivo deste estudo foi avaliar o polimorfismo 22G→A (ADA1*2) em pacientes esquizofrênicos e em controles saudáveis. MÉTODO: Os genótipos da ADA 22G →A foram identificados através de uma estratégia de PCR alelo-específica em 152 pacientes esquizofrênicos e 111 controles saudáveis. RESULTADOS: Foi observada uma diminuição significativa na frequência do genótipo G/A em pacientes esquizofrênicos (7 - 4,6%) em relação ao grupo controle (13 - 11,7%, p = 0,032, OR = 2,6). CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem que o genótipo G/A associado com baixa atividade de adenosina desaminase, e potencialmente com níveis aumentados de adenosina, é menos frequente entre pacientes esquizofrênicos.
ASSUNTO(S)
polimorfismo de fragmento de restrição adenosina adenosina deaminase esquizofrenia frequência do gene
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