Digestibilidade e cinética da digestão no rúmen de silagem de milho

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-04

RESUMO

A degradabilidade in situ da matéria seca (MS) de silagens de milho em dois estados de maturidade (grão leitoso e meia linha de leite), de conhecida digestibilidade in vivo e in vitro, foi determinada com o propósito principal de comparar valores de digestibilidade com a degradabilidade no rúmen após 24 e 48h de incubação. Também foi analisada a cinética da digestão no rúmen, pelo modelo exponencial de McDonald, e foi calculada a degradabilidade efetiva, assumindo uma taxa de passagem de 4%/h. Dados de digestibilidade in vivo, in vitro e de degradabilidade in situ a 24 e 48h foram analisados com um modelo linear que incluiu o efeito do estado de maturação e metodologia de avaliação. Houve efeito significativo (P<0,05) da metodologia na estimação da digestibilidade, mas não foi encontrado efeito da maturação ou da interação maturação × metodologia. A digestibilidade in vivo (52,9%) não foi diferente da degradabilidade in situ a 24h (55,6%), e apresentou valores numéricos na amplitude dos valores da degradabilidade efetiva. A digestibilidade in vitro (61,6%) não foi diferente da degradabilidade in situ a 48h (61,9%), e ambas as alternativas foram maiores do que a digestilidade in vivo. A degradabilidade in situ a 24h de incubação é um bom preditor da digestibilidade in vivo da silagem de milho. Este parâmetro foi superestimado em 15-20% pela digestibilidade in vitro e pela degradabilidade in situ a 48h de incubação.

ASSUNTO(S)

silagem de milho digestibilidade in situ in vitro e in vivo cinética ruminal

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