Digestibilidade dos aminoácidos e valores energéticos do farelo de girassol e sua inclusão na ração de frangos de corte.
AUTOR(ES)
Fernando de Castro Tavernari
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Cinco experimentos foram realizados no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa para determinar o valor energético e nutricional do farelo de girassol (FG) e o uso de FG em dietas para frangos de corte. Foram realizados dois ensaios de metabolismo a fim de determinar a energia metabolizável aparente corrigida (EMAn), através do método de coleta total de excretas com frangos, e energia metabolizável verdadeira corrigida (EMVn) e a digestibilidade verdadeira dos aminoácidos do FG, através do método de alimentação forçada com galos cecectomizados.O FG utilizado apresentou 89,95% de MS, 28,09% de PB, 4.429 kcal/kg de EB, 22,37% de FB, 2,87 de EE, 0,83% de P e 0,30 de Ca. A EMVn e EMAn determinadas foram 2.200 e 1.983 kcal/kg, respectivamente. Os valores de lisina, metionina e treonina digestíveis foram 0,68, 0,54 e 0,82, respectivamente. Foi realizado um experimento para avaliar o desempenho, o rendimento de carcaça e de cortes e a viabilidade econômica de frangos de corte alimentados com dietas contendo os níveis de inclusão de 0, 5, 10, 15 e 20% de FG. Com a inclusão do FG o consumo diminuiu linearmente na fase inicial e a conversão alimentar melhorou linearmente no período total, enquanto houve efeito quadrático com o aumento da inclusão do FG para conversão alimentar na fase inicial.Não foi encontrada diferença significativa para o rendimento de carcaça e cortes. E foram realizados dois experimentos com a finalidade de avaliar o desempenho, o rendimento de carcaça e cortes e a viabilidade econômica de frangos de corte alimentados com dietas contendo dois níveis diferentes de FG (0% e 20%), com ou sem adição de complexo enzimático (CE) (Celulase, β-glucanase, xilanase e fitase) e os valores de EMAn das dietas iniciais. Em nenhuma das fases foi observado interação entre o FG e o CE sobre o desempenho dos animais. Embora o FG tenha proporcionado diminuição no consumo de ração na fase inicial e no período total, não se observou o mesmo para o ganho de peso nestas fases. Em todas as fases houve melhora na conversão alimentar com o uso do FG, provavelmente isto se deve ao nível de inclusão de óleo na ração, o que pode ter melhorado a digestibilidade da mesma. Houve aumento significativo no ganho de peso com o uso do CE na fase inicial. Não houve efeito significativo para o FG e o CE sobre o rendimento de carcaça e cortes. Não foi observado efeito significativo da adição do CE sobre os valores de EMAn das dietas, porém a adição do CE melhorou significativamente os coeficientes de metabolizabilidade aparente do fósforo e do cálcio.
ASSUNTO(S)
zootecnia frango de corte avaliação nutricional farelo de girassol avaliação energética alternative feedstuff digestibility metabolizable energy amino acid
ACESSO AO ARTIGO
http://200.17.137.108/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=550Documentos Relacionados
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