Diferenciais de Rendimentos entre Raças e Gêneros, nas Regiões Metropolitanas, por Níveis Ocupacionais: uma análise através do pareamento de Ñopo
AUTOR(ES)
Mariano, Francisca Zilania, Costa, Edward Martins, Guimarães, Daniel Barboza, Sousa, Daniel Tomaz de
FONTE
Estud. Econ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
Resumo Este artigo busca analisar o comportamento dos diferenciais de rendimentos entre gênero e raças nas regiões metropolitanas (RMs) e o Distrito Federal, considerando diferentes categorias ocupacionais. Dada a disparidade regional, optou-se por corrigir a renda através do índice de custo de vida desenvolvido por Azzoni e Almeida (2016); para captar o diferencial, os efeitos dotação e discriminação, utilizou-se o método não paramétrico de Ñopo (2008), aplicado aos dados obtidos pela PNAD (2014). Além disso, o método de Oaxaca-Blinder (1973) foi aplicado para o Brasil Metropolitano. Da comparação entre os métodos, constatou-se que Oaxaca superestima os efeitos da decomposição de rendimentos. Em relação ao diferencial, ocupacional e RM, as mulheres, assim como os indivíduos não brancos, têm piores remunerações. Com as ocupações desagregadas e por regiões, os profissionais das ciências e das artes são aqueles que têm as maiores diferenças salariais nas RMs por gênero; por raça, as maiores diferenças são encontradas para o grupo de dirigentes e profissionais das ciências e das artes.
ASSUNTO(S)
diferenciais de rendimentos. categorias ocupacionais discriminação
Documentos Relacionados
- Diferenciações regionais de rendimentos do trabalho: uma análise das regiões metropolitanas
- Diferenciais de rendimentos do trabalho entre as regiões metropolitanas de Salvador e de porto Alegre: uma avaliação empírica baseada nos procedimentos de de Oaxaca.
- Diferenciais de mortalidade entre as regiões metropolitanas de Belo Horizonte e Salvador, 1985-1995
- Riscos ocupacionais: das metodologias tradicionais à análise das situações de trabalho
- Gêneros, multimodalidade e letramentos