Diferenças na eficiência entre dois métodos de amostragem para capturar pequenos mamíferos não-voadores em uma área na Amazônia oriental
AUTOR(ES)
ARDENTE, Natália Carneiro, FERREGUETTI, Átilla Colombo, GETTINGER, Donald, LEAL, Pricila, MARTINS-HATANO, Fernanda, BERGALLO, Helena Godoy
FONTE
Acta Amaz.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO Este estudo foi o primeiro a avaliar a eficiência de métodos de captura de pequenos mamíferos não-voadores na Floresta Nacional de Carajás, sudeste da Amazônia brasileira. É uma área que apresenta características fitofisionômicas exclusivas (savana metalófila ou Canga) e sofre pressão da atividade mineradora. Os objetivos desse estudo foram comparar a eficiência de dois métodos de captura e de três tipos de iscas, bem como se a eficiência dos métodos variou sazonalmente. Nós usamos quatro grades de amostragem, cada uma com seis trilhas paralelas. Capturas com armadilhas de gaiola (live-traps) e armadilhas de caída (pitfall traps) foram realizadas durante três estações secas e três úmidas. O esforço total de captura foi de 51.840 armadilhas*noite e 10.800 baldes*noite para live-traps e pitfalls, respectivamente. Três tipos de isca (pasta de amendoim com sardinha, bacon e banana) foram usadas de forma alternada em todas as armadilhas. Nós registramos 26 espécies de pequenos mamíferos, 11 da ordem Didelphimorphia e 15 da ordem Rodentia. Pitfalls capturaram mais espécies que live-traps. As taxas de captura e de mortalidade e a proporção de jovens e adultos não diferiram entre os métodos. O sucesso de captura diferiu sazonalmente apenas para pitfalls. A maioria das espécies foi capturada preferencialmente ou exclusivamente por um dos dois métodos. As espécies foram igualmente atraídas por todos os tipos de iscas. Nossos resultados diferiram de outros obtidos na Amazônia, o que deve ser levado em consideração em desenhos amostrais para pequenos mamíferos na região.
ASSUNTO(S)
armadilhas de gaiola armadilhas de caída didelphimorphia rodentia taxa de captura
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