Dialética entre liberalismo, paternalismo de Estado e biopolítica: análise conceitual, implicações bioéticas e democráticas
AUTOR(ES)
Schramm, Fermin Roland
FONTE
Rev. Bioét.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Na cultura política do mundo ocidental costuma-se opor liberalismo e paternalismo, partindo do pressuposto de que o primeiro termo indica uma defesa do valor da liberdade individual, constitutiva da cultura dos direitos humanos, ao passo que o segundo negaria este valor. Este trabalho defende a tese de que tais termos, em seu conjunto, possuem relação de tipo dialético, pois o primeiro ocuparia o lugar de tese e o segundo de antítese, cuja síntese seria representada pelo momento da biopolítica, a qual constituiria, por sua vez, uma nova tese, iniciando novo processo dialético em que o lugar da antítese seria representado pela bioética, sendo que ambas confluiriam para uma nova síntese, representada pelo empoderamento dos cidadãos, constitutivo das sociedades democráticas, ou que se pretendem tais.
ASSUNTO(S)
bioética biopolítica democracia empoderamento liberdade paternalismo
Documentos Relacionados
- Liberalismo, justiça social e responsabilidade individual
- Treino sem conseqüências diferenciais: importância conceitual, metodológica e algumas implicações educacionais
- Brasil: liberalismo, café, escola e voto (1878-1881)
- SUSTENTABILIDADE E BIOPOLÍTICA: UM PROBLEMA PARA A CONTEMPORANEIDADE
- Corpo Reprodutivo e Biopolítica: a hystera homo sacer