Desigualdades sociais na saúde de mulheres adultas no Município de Campinas, São Paulo, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-10

RESUMO

Objetivou-se avaliar as desigualdades sociais no estado de saúde e uso de serviços de saúde segundo o nível de escolaridade entre mulheres adultas. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com amostra de 508 mulheres de 20 a 59 anos, residentes em Campinas, São Paulo, Brasil (ISA-Camp 2008). Mulheres com menor escolaridade apresentam maior prevalência de hipertensão, problemas circulatórios, dor de cabeça, tontura, obesidade, transtorno mental comum, pior saúde autorreferida, uso de prótese dentária e deficiência visual, mas menor prevalência de uso de óculos. Não houve diferença entre os dois segmentos na prevalência de consultas nas duas últimas semanas, uso de medicamentos nos últimos três dias, exame de Papanicolaou, autoexame das mamas, exame clínico das mamas, hospitalizações e cirurgias no último ano e vacinação contra rubéola na vida. Diferenças significativas foram apenas em relação ao serviço odontológico e à mamografia. Há presença de desigualdades sociais em diversos indicadores de saúde e de equidade no acesso a vários componentes dos serviços de saúde.

ASSUNTO(S)

saúde da mulher iniquidade social desigualdades em saúde

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