Vacinação contra rubéola em mulheres em idade reprodutiva no Município de Campinas, São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo, Senicato, Caroline, Donalisio, Maria Rita, Barros, Marilisa Berti de Azevedo
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-03
RESUMO
As mulheres em idade reprodutiva são a população de maior interesse para a prevenção da síndrome da rubéola congênita. O objetivo do trabalho foi avaliar a prevalência de vacinação contra rubéola em mulheres e identificar fatores associados e motivos da não adesão. Trata-se de estudo transversal de base populacional, realizado em Campinas, São Paulo, Brasil, em 2008/2009, com amostra por conglomerados e em dois estágios. Das 778 mulheres de 10 a 49 anos, 83,8% (IC95%: 79,6-88,0) referiram vacinação em algum momento da vida. Faixa etária (30-39 anos), renda familiar per capita superior a três salários mínimos e a orientação de profissional de saúde estiveram positivamente associadas à vacinação contra a rubéola. Os principais motivos da não adesão foram a falta de orientação do profissional de saúde sobre sua importância (48,5%) e não considerá-la necessária (18,9%). A recomendação do profissional de saúde foi o fator mais fortemente associado à adesão das mulheres à vacinação. Nesse sentido, sua indicação pelas equipes de saúde pode ampliar o conhecimento sobre sua importância e seus benefícios.
ASSUNTO(S)
síndrome da rubéola congênita vacina contra rubéola vacinação saúde da mulher
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