Desenvolvimento estrutural e padrÃo de zonaÃÃo dos bosques de mangue no rio AriquindÃ, BaÃa de TamandarÃ, Pernambuco, Brasil

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Os manguezais sÃo ecossistemas costeiros tropicais que ocupam a faixa do entremarÃs atà o limite superior das preamares equinociais. Dentro do ecossistema manguezal podem ser observadas duas feiÃÃes diferentes, âMangueâ exposta a lavagens diÃrias pelas marÃs, e nas porÃÃes mais internas do manguezal, encontra-se a feiÃÃo âApicumâ, caracterizada por relevo mais elevado. Tais Ãreas banhadas somente pelas marÃs de sizÃgia, sendo em grande parte desprovidas de vegetais vascularizados, sÃo denominadas de planÃcies hipersalinas. Este ecossistema à muito importante na zona costeira, dentre as suas importÃncias podem-se citar indicadores biolÃgicos das mudanÃas climÃticas, referÃncia para elevaÃÃo do nÃvel mÃdio relativo dos mares, reguladores do efeito estufa, dentre outras. No presente estudo foram realizadas leitura da salinidade da Ãgua intersticial, levantamento microtopogrÃfico das feiÃÃes mangue e apicum, a fim de se reconhecer a caracterizaÃÃo estrutural e o tipo de zonaÃÃo dos bosques das transversais da regiÃo do rio AriquindÃ. Os resultados demonstram uma topografia que se eleva do rio à terra firme, recortada por alguns canais, principalmente nas franjas dos bosques. Em algumas Ãreas foi encontrada uma formaÃÃo geolÃgica, arenÃtica de antigos recifes de coral, que abre espaÃo nas Ãreas de apicum, e tambÃm marca a topografia do local. Nos bosques de mangue tambÃm foi encontrada uma zonaÃÃo. Onde na franja do bosque sÃo encontradas Ãrvores mais altas e desenvolvidas, da espÃcie Rhizophora mangle diminuindo à medida que se penetra no interior do mesmo, chegando à feiÃÃo apicum. A densidade de Ãrvores no bosque varia de maneira inversa, diminuindo da parte mais interna para a parte mais externa, prÃxima ao rio. Quanto Ãs espÃcies encontradas foi visto uma dominÃncia de Rhizophora mangle, formando bosques monoespecÃficos em quase toda extensÃo das transversais, salvo em algumas Ãreas onde foi encontrada uma dominÃncia de Laguncularia racemosa. Outra espÃcie tÃpica de mangue tambÃm encontrada, foi Avicennia schaueriana, mas essa em pequena densidade. A salinidade do local seguiu padrÃes diferentes, onde na transversal com feiÃÃo apicum aumentou consideravelmente em quanto que na transversal sem esta feiÃÃo variou pouco, devido à drenagem terrestre existente na Ãrea. Os bosques de mangue do rio Ariquindà sÃo bosques desenvolvidos, principalmente nas Ãreas de franja, sendo os indivÃduos encontrados muito ramificados. Possivelmente essas ramificaÃÃes retratam evidÃncias de um desenvolvimento vegetativo

ASSUNTO(S)

desenvolvimento structure manguezal zonation salinity mangrove development estrutura zonaÃÃo salinidade oceanografia

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