Desenvolvimento de um biossensor amperometrico para fenol a base de piroxidase e silica modificada

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2000

RESUMO

Esta tese refere-se à imobilização de peroxidase sobre sílica gel modificada com óxido de titânio e seu uso no desenvolvimento de um biossensor amperométrico para fenol, a base de pasta de carbono. A transferência de elétrons direta entre a enzima e o eletrodo, durante a redução de peróxido de hidrogênio pela peroxidase, foi bloqueada quando esta foi imobilizada sobre sílica-titânio, obtendo-se um biossensor com melhores características em termos de sensibilidade, seletividade e intervalo operacional para a detecção de fenol. Este biossensor apresentou uma resposta bastante sensível para fenol em um potencial aplicado de 0 V vs ECS. As melhores condições foram conseguidas em tampão fosfato pH 6,8 e uma razão [H2O2]/[fenol] maior que 0,35. Nessas condições, o biossensor mostrou um intervalo de resposta linear entre 10 e 50 mmol L de fenol ajustado pela equação j = -32,8(0,5) + 16,3(0,2) [fenol], para n = 5, com um coeficiente de correlação de 0,9995. O tempo de resposta do biossensor foi cerca de 1,5 s. A sensibilidade do biossensor variou para diferentes compostos fenólicos, apresentando maior resposta para 2-amino-4-clorofenol e catecol. A estabilidade do biossensor foi baixa, porém, com a adição de DNA juntamente com a enzima peroxidase na etapa de imobilização sobre a sílica-titânio, tanto a estabilidade da pasta de carbono modificada com este material, estocada em geladeira, como a estabilidade operacional do biossensor e sensibilidade aumentaram consideravelmente, permitindo o uso do biossensor por um mês.

ASSUNTO(S)

peroxidase silica eletrodo de carbono

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