DESENVOLVIMENTO DE ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS EM DOIS SISTEMAS AGROFLORESTAIS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-08

RESUMO

RESUMO Sistemas de produção arborizados com eucalipto predominam no Centro e Sudeste do Brasil, com poucos dados sobre o desempenho de espécies florestais nativas nesses sistemas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de sete espécies florestais nativas em dois tipos de sistemas de consórcio agroflorestal. O experimento foi implantado em 2007 em uma área de 12 ha, no município de São Carlos - SP. Foram plantados: capixingui (Croton floribundus) e mutambo (Guazuma ulmifolia) (tutoras); jequitibá-branco (Cariniana estrellensis), canafistula (Peltophorum dubium) e ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa) (madeireiras); e angico-branco (Anadenanthera colubrina) e pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha) (fixadoras de nitrogênio) em dois tipos de sistemas de consórcio, representados por um sistema silvipastoril e um sistema silviagrícola. Os dados foram coletados durante o período de 48 meses. Houve diferença no desenvolvimento das árvores, avaliados por altura, diâmetro de coleto, danos por insetos e por doenças. O sistema silviagrícola propiciou maior desenvolvimento das árvores. As espécies que se destacaram, nos dois sistemas, foram capixingui, mutambo e canafístula. O ipê-felpudo e o jequitibá-branco apresentaram os piores desempenhos. A grande variabilidade apresentada entre os indivíduos indica a possibilidade de ganhos produtivos significativos com trabalhos de melhoramento e seleção dessas espécies.

ASSUNTO(S)

floresta estacional semidecídua sistemas agroflorestais sistemas de produção

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