Sobrevivência inicial de espécies florestais nativas em sistemas agrossilvipastoris.

AUTOR(ES)
FONTE

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A seleção de espécies florestais adequadas é fundamental para o sucesso dos sistemas silvipastoris, capazes de diversificar a produção e melhorar o bem-estar animal e a proteção ambiental na pecuária. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência inicial aos 50 dias das mudas de espécies florestais nativas escolhidas pelo valor econômico e aporte de nitrogênio. Mudas foram plantadas em faixas com três linhas de árvores. As áreas de 15 m entre as faixas de árvores foram ocupadas por sorgo ou pastagem ou adubos verdes. As taxas médias de sobrevivência, cinqüenta dias após o plantio, foram: mutambo (Guazuma ulmifolia) 79,1 %; capixingui (Croton florisbundum) 77,6 %; angico-branco (Anadenanthera colubrina) 82,0 %; canafístula (Peltophorum dubium) 96,4 %, ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa) 75,9 %; jequitibá-branco (Cariniana estrellensis) 89,4 % e pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha) 66,9 %. Mutambo e capixingui foram utilizadas como tutoras. As taxas médias de sobrevivência nas áreas de pasto, de sorgo e de adubos verdes foram de 76,7 %, 85,4 % e 79,4 %, respectivamente. As espécies com alto valor comercial da madeira, canafístula e jequitibá-branco, apresentaram uma boa taxa de sobrevivência, mesmo quando não se utilizou gel condicionador. A aquisição de prática pela equipe de plantio influenciou as taxas de sobrevivência das mudas: 61,10 % de sobrevivência nas seis primeiras linhas e 88,90 % nas últimas seis linhas plantadas, considerando as 21 linhas do experimento de pasto.

ASSUNTO(S)

Árvores nativas pecuária sistemas silvipastoris

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