Desempenhos dos escores PELOD-2 no dia 1 e ‘‘quick'' PELOD-2 no dia 1 em crianças com sepse na UTIP

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-12

RESUMO

Resumo Objetivos: A finalidade de nosso estudo foi avaliar a validade preditiva dos escores PELOD-2 no dia 1 e "quick" PELOD-2 no dia 1 com relação à mortalidade hospitalar em crianças com sepse em uma UTIP de um país em desenvolvimento. Métodos: Foram analisados retrospectivamente os dados de 516 crianças diagnosticadas com sepse. As crianças foram divididas em grupo sobrevida e grupo não sobrevida de acordo com o desfecho clínico de 28 dias após internação. Foram coletadas e pontuadas as variáveis PELOD-2 no dia 1, qPELOD-2 no dia 1, pediatric Sequential Organ Failure Assessment (pSOFA) e Pediatric Multiple Organ Dysfunction Score (P-MODS). A curva da característica de operação do receptor (ROC) foi plotada e a eficiência preditiva do PELOD-2 no dia 1, o escore qPELOD-2 no dia 1, pSOFA, P-MODS com relação a óbito foram avaliados pela área abaixo da curva (AUC) da curva ROC. Resultados: O escore PELOD-2 no dia 1, escore qPELOD-2 no dia 1, pSOFA e P-MODS no grupo não sobrevida foram significativamente maiores do que os no grupo sobrevida. A análise preditiva da curva ROC mostrou que as AUCs do escore PELOD-2 no dia 1, escore qPELOD-2 no dia 1, pSOFA e P-MODS com relação ao prognóstico de crianças com sepse na UTIP foi 0,916, 0,802, 0,937 e 0,761, respectivamente (todas p < 0,05). Conclusões: Tanto o escore PELOD-2 no dia 1 e o escore qPELOD-2 no dia 1 foram válidos e conseguiram avaliar o prognóstico de crianças com sepse em uma UTIP de um país em desenvolvimento. Além disso, o escore PELOD-2 no dia 1 foi superior ao escore qPELOD-2 no dia 1. São necessários estudos adicionais para verificar a utilidade do escore qPELOD-2 no dia 1, principalmente fora da UTIP.

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