Desempenho e retenção de nitrogênio de frangos de corte dos 22 aos 42 dias alimentados com rações com diferentes níveis de cálcio e suplementadas com Fitase

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-02

RESUMO

Com o objetivo de avaliar os níveis de cálcio na ração suplementada com enzima fitase para frangos de corte de 22 a 42 dias de idade, foi conduzido um experimento com 600 frangos de 21 dias da linhagem Hubbard-MPK, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial cinco x dois (níveis de cálcio da dieta x sexos), com três repetições de 20 aves por parcela. A ração basal foi balanceada para atender às exigências nutricionais das aves, conforme o NRC (1994), exceto para o cálcio, cujos níveis foram 0,40; 0,59; 0,78; 0,97 e 1,16%, suplementada com Fitase. Aos 35 dias de idade, duas aves de cada tratamento foram transferidas para gaiolas de metabolismo para coleta total das excretas durante quatro dias. O consumo de ração e o ganho de peso foram de 12,8 e 16% respectivamente, e superiores (P<0,01) para os machos. Não houve diferença (P>0,05) para o consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar em razão dos níveis crescentes de cálcio nas rações. A digestibilidade da matéria seca foi melhor com o nível de 0,88% de cálcio, e a maior retenção de nitrogênio foi obtida com 0,70% de cálcio na ração suplementadas com fitase. Conclui-se que o aumento dos níveis de cálcio em rações suplementadas com fitase para frangos de corte dos 22 aos 42 dias de idade não afeta o desempenho dos mesmos, e níveis muito baixos de cálcio reduzem a digestibilidade da matéria seca e retenção de nitrogênio das rações.

ASSUNTO(S)

digestibilidade desempenho exigência fósforo

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