Degomagem de oleo de soja bruto atraves de ultrafiltração

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Óleos vegetais brutos necessitam submeter-se a um processo de refino, que consiste em etapas, tais como, degomagem, neutralização, branqueamento e desodorização, a fim de adquirir características finais desejáveis para o consumo. O uso de membranas no processamento de óleos vegetais tem se tornado uma importante aplicação na tecnologia de membranas devido a vantagens oferecidas, tais como, baixo consumo de energia, redução do tratamento de águas residuais, não adição de químicos e retenção de compostos desejáveis. A tecnologia de membranas oferece muitas vantagens comparativamente ao processo convencional. Neste trabalho, quatro membranas com massa molecular de corte na faixa de 69 KDa, preparadas laboratorialmente, foram testadas quanto aos seus fluxos permeados, retenção de fosfolipídios e estabilidade frente ao hexano durante a degomagem da miscela de óleo de soja bruto. As membranas utilizadas foram preparadas com dois tipos diferentes de polímeros, Polifluoreto de Vinilideno (PVDF) e Polietersulfona (PES), e preparadas pelo processo de inversão de fases. A ultrafiltração (UF) do óleo de soja bruto e da miscela (óleo/hexano) realizou-se em célula de ultrafiltração perpendicular com agitação e pressurização com N2. Óleos de soja com baixos e altos teores de fosfolipídios foram avaliados sob diferentes condições de tempo e pressões, a 50°C. A redução de fosfolipídios para o óleo de soja bruto e miscela variou entre 54,94 - 56,34% e 63,0 - 84,0%, respectivamente, e 90% para a miscela duplamente ultrafiltrada. A ultrafiltração da miscela apresentou maiores fluxos permeados em relação ao óleo bruto. Os resultados sugerem que as membranas testadas podem ser utilizadas para produzir um óleo comestível de qualidade "premium

ASSUNTO(S)

ultrafiltração oleo de soja membranas (tecnologia)

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